Quantas vezes
Quantas
Quantas vezes viram teu rosto se abrir na manhã?
Com o brilho das estrelas encantadas com a Lua
E o sorriso do Sol pintado por mãos de crianças
Tu eras a felicidade.
Quantas lagrimas, tinhas a derramar?
Quando minha voz soava no teu bom dia
Carregado de lindas palavras de amor
Tu eras pura emoção.
Quantas manhãs estão a te enamorar?
Tantas noites para te encontrar?
Quantas, mas quantas vezes gritei teu nome?
Tu eras a mais linda saudade.
Quantas vezes inalei o teu perfume?
Como se saindo do banho envolvendo o ar.
Quantas vezes perdido na espera infinda?
Tu eras o sonho dos meus dias.
E assim de tantas e tantas maneiras busquei por te
Na esperança de viver o amor que tanto sonhei.
É por ele que canto nas poesias, que tu desprezas
Tu eras a mais desvairada paixão.
E tantas vezes eu por ti me apaixonei
Com felicidade, emoção da saudade em sonhos desta paixão.
Um pouco de Quintana sempre faz bem.
Recebido da amiga Vania Mota,uma leitora nossa.
PEQUENO ESCLARECIMENTO:
Os poetas não são azuis nem nada, como pensam alguns supersticiosos,nem sujeitos a ataques súbitos de levitação. O de que eles mais gostam é estar em silêncio - um silêncio que subjaz a quaisquer escapes motorísticos e declamatórios. Um silêncio... Este impoluível silêncio em que escrevo e em que tu me lês.(Mário Quintana)
Postado em:http://mineirinho-passaredo.blogspot.com/
Toninhobira
16/08/2010