A Fênix das letras (Um presente lindo que recebi)
*Não poderia deixar de partilhar com os meus amigos e leitores, esta maravilhosa homenagem, um presente de inestimável valor, que me levou às lágrimas, pelo carinho do autor, dispensando toda atenção à minha história de vida e a minha trajetória rumo ao mundo encantado da poesia. Devo o meu agradecimento emocionado e carinhoso ao grande poeta, também do Recanto das Letras, Felipe Padilha di Freitas (poeta do deserto). Obrigada, meu querido amigo.
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Entre vales na Piracema escondida, eis que surge uma poetisa da vida, muito cedo o poetar a escolheu, com simplicidade, menina franzina, enveredou logo em um declamar muito seu;
Adentrava nos divagares da vida, prosa poética, com Sancho Pança viveu, precisou deste fiel companheiro, para sonhar sonhos belos tão seus;
A cidade grande sepultou na paulatina, os abstraírmos, a transcendência em apogeu, sobrevivência maldosa guilhotina, decepa e mata o que ainda nem viveu;
Perdeu-se um pouco o encanto da vida, tantos afazeres negando o seu eu, sonhos extraviados em papéis com tinta, pequeno caderno que um dia era mundo seu;
Piracema perdia uma poetisa, que em meio aos vales quando ainda menina, escolheu ser ela mesma versificando dom seu, a selva de pedra entorpeceu o que ardia, em cruas chagas, o poetar em peito seu;
Mas,eis que surge das cinzas, a Fênix das letras que para poesia nasceu, rebuscamento em papel com tinta, adjetivando o que na vida aprendeu, que para se ser grande artista, basta acreditar no dom que Deus deu;
Continua pequena menina, hoje tão distante dos vales em que nasceu, confie em tuas métricas rimas, encantar como encantas é algo tão teu, tão singular artista da vida, aceite esta ode que teu talento teceu.
Dedico esta singela homenagem a uma grande poetisa que surgiu de uma pequena cidade de Minas, que causa perplexão diuturna com seu rebuscado e apurado poetar ao pretexto de se criar, Celêdian Assis, a eterna Fênix das letras de versos meus.
Felipe Padilha di Freitas (poeta do deserto)