ESPORTE CLUBE BAHIA, BAHÊÊÊA... VAMBORA BAHÊÊÊA!... - ETERNAMENTE BAHÊÊÊA! (POESIA)

(VERSÃO EM FORMATO DE POESIA

Nasci Bahia,

o clube-time que tem

nome de estado de Graça,

a Bahia.

Que tem as cores

da bandeira da Bahia,

cujo azul do céu

é o mais pleno do planeta...

o vermelho mais apaixonante

entre as cores e os tons da paixão

e da aquarela brasileira

e o branco da paz

do Senhor do Bonfim,

ou Oxalá, como queiram!

Cresci Bahia

e vibrando com o Bahia,

na Fonte Nova,

pertinho da casa

onde morava quando criança,

no Tororó.

Não esqueço quando o Benfica,

(ih, sem querer fazer trocadilho,

isso de maltratar o nosso futebol,

hoje "penta" campeão mundial,

BEM NÃO FICA!)

campeão de Portugal e europeu

tripudiou com o futebol brasileiro,

nos anos 50,

goleando alguns,

dentre os grandes

de nossos melhores clubes

e veio à Fonte Nova

para que o Bahia

o derrotasse por 3 x 2,

com um time chamado

"Juventude Transviada",

formado por desconhecidos

aspirantes ao profissionalismo,

já que o time principal

excursionava pela Europa,

em brilhante campanha.

E o Bahia honrou

nosso esporte bretão,

o mais importante

dentre todo desporto nacional.

E a miscigenação

dos dois times (A + B)

com alguns reforços,

(como Léo Briglia,

baiano de Ilhéus e artilheiro,

vindo do tricolor Fluminense

e também do mestre Mário,

ex-América, ambos do Rio,

levantaram em 1959,

a Taça Brasil

tendo vencido

os 2 melhores times da época

e a base da Seleção Brasileira,

campeãs do mundo em 1958 e 1962, na Copa Jules Rimet,

cujos clubes eram Vasco e Santos.

Inúmeras vezes

campeão baiano e nordestino.

E novamente campeão

do Campeonato Brasileiro, em 1988...

E por aí vai e irá sempre

no grito de guerra "BAHÊÊÊÊÊA!"

de sua torcida,

a 3ª maior

e campeã de renda

no nosso gigante Brasil.

Discutir o quê,

a má fase?...

As péssimas administrações

dos últimos cartolas

que mais parecem

torcedores do contra?...

(Teve até um diretor de futebol

que é torcedor

e já foi presidente

do nosso arqui-inimigo).

Diante de tantas alegrias e glórias

diria, não que desejasse,

"Deus é mais!",

se perdermos o trem de ser

o clube de futebol

que "nasceu para vencer",

ainda assim,

digo, que,

nos meus 62 anos de idade,

- morrerei um dia, é claro,

afinal todos morrem,

pois não se inventou

a imortalidade

ou a eterna vitalidade...

- sem ver o bicho vermelho e preto

(Credo em Cruz e Ave-Maria)

nos superar e nem conquistar

um título de campeão nacional brasileiro

e nem sequer em número de conquistas

de campeão da Bahia.

Rogo praga e tenho dito!

E quando esse momento

do meu fim chegar,

ainda assim,

no céu ou onde

me reservarem assento,

continuarei sendo Bahia

sempre pirracento,

a emanar energias

para esse meu clube-time de futebol

Esporte Clube Bahia

que sempre me fez,

faz e fará a cabeça!

Antonio Fernando Peltier
Enviado por Antonio Fernando Peltier em 11/08/2010
Reeditado em 11/08/2010
Código do texto: T2431297
Classificação de conteúdo: seguro