Outras Dimensões

Rebelar-me,

Absolveu-me!

Se eu tivesse ficado quieto,

Dentro dos absurdos preceitos do leste europeu,

Sob os quais fui achatado,

Nesse momento, estaria absolutamente desolado.

A revolta foi o melhor que me aconteceu.

É o que me permite, hoje, caminhar ereto.

O que sou, seja lá o que for,

É tão forte,

Que me posiciona de frente para o meu norte,

Por cima de toda e qualquer dor.

Sou mais que determinado.

Sou um afortunado.

A consciência de mim mesmo,

Ainda, muito longe de sua totalidade,

Banha-me em positividade,

Até mesmo nos momentos em que me sinto ermo...

Distante de mim,

Clamando pelo fim.

O que em mim habita,

Não cogita,

Nem regurgita.

Dita!

E me impele à palavra escrita.

Que é o que me habilita

A experimentar novos matizes,

Por sobre todas as cicatrizes.

A dedicar afeição

A cada pequenino grão,

A cantar alto a canção

Da minha redenção.

A escrever enlouquecidamente

Cotidianamente

Alguns, apenas alguns, versos,

Que me chegam de longínquos universos,

De outras dimensões

E arrebatadores sensações.

De onde venho, seja lá de onde for,

Tem perfume de flor,

Muita cor!

Inconfessável ardor...

Nenhum falso pudor

E irradia AMOR!

Vídeo sugerido:

http://www.youtube.com/watch?v=XUXwBQnyEZw&feature=PlayList&p=38C42765F25DDEAF&playnext=1&index=61

Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 28/07/2010
Código do texto: T2403798