MAIS UMA VEZ
Essa noite,não foi fácil dormir
sem lua naquele quarto
tampouco lá fora...
talvez escondeu-se pela ventania
que fria soprava feroz
mas meu coração, grita algoz
nem ouve minha voz
sumida entre as paredes
''também tenho sede''
faminta, também estou
condoida, logo vou
orando e fazendo fé
nessa vida de solitária mulher
quase nada é o que se quer
verdades que se protegem
com selos do seu senhor
mas ainda a meu favor
versos triste, mas de amor
velhos fantasmas povoam
que não sei de onde vem
na calada da noite tem
procurado me assustar
ando pra lá e pra cá
feito alma penitente
todos a minha frente
felizes, das paredes sorrindo
assim vai-se indo
a espera do amanhecer.
Eny Miranda - 08/07/10 05:10
COMO PRESENTE
EMBALADO ( NUMA CANÇÃO DE NINAR )
As vezes eu também sei
O quão difícil é dormir....
Entre quatros paredes
Eu ando da sala para sala....
Pois é !
Você nem magina o vento em Macaé....
Inversões térmicas e vento forte.....
Como de normal .....
A noite das montanhas para o mar....
Alísios perfumados por florais.....
Lindo dizer isso em poesia....
Mas ao indo o dia a clarear.........
Forte cheiro de maresia......
E assim é o acordar do dia.........
As noite também vivo a perambular....
Não irei mentir .....
Sede e fome ....
Também as tenho e me acompanham....
Inclusive ao escrever.....
Onde agora poderás constatar...........
F lt m letr s nest fr se.....
Me saciei como podeis ver .....
Uma tênue luz azul nos ilumina....
E sou eu quem fantasma assusta menina...
Assim é o meu amanhecer.....
Nem tanto diferente....
Apesar da distância tudo nos aproxima....
E acredito que .....
Um ao outro querendo proteger.....
Pelo que leio nos faço crer.....
Rs t....
Rio das Ostras 08 de Julho de 2010 05:10 hs