SAUDADE
(Sócrates Di Lima)


O sorriso dela derrama liquidos cristais.
O olhar dela safiras lapidadas.,
Um riso com diferenciais,
Olhar de uma tarde enluarada.

Mãos que afagam sentimento que incendeia,
E queima a alma em amor profundo.,
Pés descalços em branca areia,
Pisando a alma como quem pisa o mundo.

E o falar dela é macio, alegre de mulher menina,
Tem o dom de pacificar meu coração.,
Com sua forma de ser me ensina,
Que pelo meu amor, mereço perdão.

Ah! esta saudade que me descongela.,
Me arrebata de um oceano em gelo.,
Infiltra o calor da chama de uma vela,
Grandiosa feito pira, suave e sem apelo.

Saudade que acaricia e canta,
Que pinta a alma em aquarela.,
É a saudade que não me espanta,
Porque sei que é a saudade dela.

E é por isto que canto Basilissa em poesia,
Todas as maravilhas que meu coração sente.,
Saudade e lembranças dia após dia.,
De um sentimento que sintetiza a alma da gente.

12/07/2010 14:59 - Basillissa
Você canta com tanta ternura a saudade , Sócrates. Sua alma é cantada. Parabéns ! Beijoosss =)
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 07/07/2010
Reeditado em 14/08/2010
Código do texto: T2363793
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.