Meus Firmamentos

Apenas dois céus me inspiram a voar:

O da arte e o de amar!

Em qualquer das duas circunstâncias,

Atinjo a minha mais alta instância.

A suprema!

A sensibilidade extrema!

Manter-me sob qualquer um desses firmamentos,

É minha determinação,

Minha obrigação!

Entendo-me melhor nos altos sentimentos.

Sou absolutamente a favor da paixão,

Da plena realização!

Da sensibilização,

Através da elevada emoção.

Creio que é uma possibilidade disponível a todos,

Não é apenas, um privilégio dos loucos.

Mas, precisa ser estimulada.

Está ali dentro, bem guardada.

Entretanto, é necessário que seja acordada.

Pode ser com uma linda alvorada!

Com o canto da passarada!

Com uma noite obscenamente enluarada!

Talvez, palavras mágicas da pessoa amada...

Uma canção bethaniamente interpretada!

Aquela obra acima de qualquer suspeita,

Com a qual a alma se reconhece e se deleita.

Qualquer manifestação que positivamente provoque arrepios.

Nem precisam ser feitos bravios.

Pode ser um gesto singelo

E sincero

De gentileza,

De delicadeza.

Aposto muito nas realizações canalizadas pela inspiração.

Refiro-me à genuína, oriunda da vastidão.

Aquela obra indiscutível,

Incriticável,

Clara e acessível,

Simplesmente admirável!

Quem sabe, um abraço amigo...

A benção de um filho!

A solidariedade,

Abrindo caminho para a felicidade.

Dividir.

Intuir!

Desejar verdadeiramente o bem.

Manter-se zen!

Vibrar positivamente,

Orar diariamente.

Visar o bem coletivo

É imperativo!

Pode ser também, aquele sentir...

Tão fácil de distinguir!

A vontade de estar perto de alguém,

Quem sabe, oh! Sorte! Ir além...

Apaixonar-se

Entregar-se!

Acolher,

Receber!

Perder, um pouco, os sentidos

E, totalmente o juízo...

Navegar nos mares do amado corpo,

Beijar suavemente o rosto...

Até o eclipse.

O definitivo apocalipse!

Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 05/07/2010
Código do texto: T2358883