Na folhagem das araucárias
A névoa errante se enovela
Na folhagem das araucárias.
Há um suave encanto nela
Que enleia as almas solitárias. . .
Manuel Bandeira, "À Sombra das Araucárias"
Tuas mãos e os cinco sentidos
Mãos que tocam
E que escutam
Mãos que provam
Que perscrutam
E que sabem perdoar
Mãos que cheiram
E que choram
Mãos que riem
E que imploram
Mãos que sabem perdoar
São as suas mãos, Senhora
Neste rondó tão modesto.
Com seus dedinhos me apresto
A escrever versos na água
Como se cantasse a mágoa
De lorena, outra pastora.
A névoa errante se enovela
Na folhagem das araucárias.
Há um suave encanto nela
Que enleia as almas solitárias. . .
Manuel Bandeira, "À Sombra das Araucárias"
Tuas mãos e os cinco sentidos
Mãos que tocam
E que escutam
Mãos que provam
Que perscrutam
E que sabem perdoar
Mãos que cheiram
E que choram
Mãos que riem
E que imploram
Mãos que sabem perdoar
São as suas mãos, Senhora
Neste rondó tão modesto.
Com seus dedinhos me apresto
A escrever versos na água
Como se cantasse a mágoa
De lorena, outra pastora.