Na folhagem das araucárias
 
                    A névoa errante se enovela
                    Na folhagem das araucárias.
                    Há um suave encanto nela
                    Que enleia as almas solitárias. . . 
                                   Manuel Bandeira, "À Sombra das Araucárias"
 
Tuas mãos e os cinco sentidos
 
Mãos que tocam
E que escutam
Mãos que provam
Que perscrutam
 
E que sabem perdoar
 
Mãos que cheiram
E que choram
Mãos que riem
E que imploram
 
Mãos que sabem perdoar
 
São as suas mãos, Senhora
Neste rondó tão modesto.
Com seus dedinhos me apresto
A escrever versos na água
Como se cantasse a mágoa
De lorena, outra pastora.
ANTONIO JORGE
Enviado por ANTONIO JORGE em 04/07/2010
Código do texto: T2357591
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