Perene vivência.
E foi neste descampado de relvas cinza,
Num fim de inverno, que me destinou!
Conhecer as trilhas de outro tempo,
Vivenciando o enverdecer.
E no alo de minha febril memória,
Recordei de outrora, meus passos felizes.
No encanto da queda d’água,
Em que cascateava o riozinho.
Ah! Triste fim teve em minha partida!
Ao desviar-me por outras paragens,
Para buscar argumentos, que pensei não ter aqui!
Pensando, somar quilates! De quanta riqueza me despedi.
E agora me acolhe, ao feitio de mãe, que sempre foi!
Desde o primeiro ar, que me deu a respirar.
A encher meu peito, da pureza, que vem dos montes,
Dos aromas floris, dos verdes hasteais, deste cheiro de chão...
E olha que, lhe vim em visita, quão sorte me conquista?
Agora, não mais partirei, não mais!
Nesta nobre, quero minha campa, a ser velada sem lembranças,
E por toda a eternidade, espero! Somente, os encantos matinais.
...........” Catarino Salvador “.