Mãos à Obra!!
Digladio com o tempo.
Não posso estancar agora, o meu movimento.
Ainda tenho muito que perceber!
Muito que aprender!
Muito que compreender...
E muito mais ainda que escrever.
Faço caretas pra minha morte,
Enquanto vou me aproximando do meu norte.
Ela que não se meta a besta comigo!
Escondo um poder secreto no umbigo,
Capaz de virar essa história
De uma maneira tal,
Tão sensacional,
Que habitará a planetária memória,
Com glória!
Chega! Cansei de esperar!
Vou fazer acontecer!
Vai ter que ser!
Chega dessa pasmaceira...
De pancada na moleira!
Vou, definitivamente, me mostrar
E apontar as minhas soluções,
Para a maioria das aflições.
Não aguento mais presenciar tanto sofrimento!
Por todo lado, o que vejo é abatimento,
Tormento,
Aniquilamento!
Pobre dessa humanidade,
Que esqueceu completamente,
Imperdoavelmente,
A sua identidade.
Enveredou por papéis secundários,
Absurdamente precários.
Minimizou-se.
Emporcalhou-se!
Está perdida,
Ofendendo a vida!
Humilhando a existência,
Com sua falta de consciência.
É chegada a hora da virada.
Da grande verdade revelada!
Da grande iluminação,
Através da necessária humanização.
Os modelos prontos serão deletados.
Todo o estabelecido será abandonado.
Os novos moldes serão muito mais humanísticos,
Repletos de sentido crístico.
Com a ajuda do planeta,
Serão derrubadas todas as emboloradas certezas!
Uma revolução do interior
Para o exterior.
Sem sangue, sem lágrimas,
Sem penas, sem lástimas!
Apenas constatações
E x c e l e n t e s sensações!