Mãos à Obra!!

Digladio com o tempo.

Não posso estancar agora, o meu movimento.

Ainda tenho muito que perceber!

Muito que aprender!

Muito que compreender...

E muito mais ainda que escrever.

Faço caretas pra minha morte,

Enquanto vou me aproximando do meu norte.

Ela que não se meta a besta comigo!

Escondo um poder secreto no umbigo,

Capaz de virar essa história

De uma maneira tal,

Tão sensacional,

Que habitará a planetária memória,

Com glória!

Chega! Cansei de esperar!

Vou fazer acontecer!

Vai ter que ser!

Chega dessa pasmaceira...

De pancada na moleira!

Vou, definitivamente, me mostrar

E apontar as minhas soluções,

Para a maioria das aflições.

Não aguento mais presenciar tanto sofrimento!

Por todo lado, o que vejo é abatimento,

Tormento,

Aniquilamento!

Pobre dessa humanidade,

Que esqueceu completamente,

Imperdoavelmente,

A sua identidade.

Enveredou por papéis secundários,

Absurdamente precários.

Minimizou-se.

Emporcalhou-se!

Está perdida,

Ofendendo a vida!

Humilhando a existência,

Com sua falta de consciência.

É chegada a hora da virada.

Da grande verdade revelada!

Da grande iluminação,

Através da necessária humanização.

Os modelos prontos serão deletados.

Todo o estabelecido será abandonado.

Os novos moldes serão muito mais humanísticos,

Repletos de sentido crístico.

Com a ajuda do planeta,

Serão derrubadas todas as emboloradas certezas!

Uma revolução do interior

Para o exterior.

Sem sangue, sem lágrimas,

Sem penas, sem lástimas!

Apenas constatações

E x c e l e n t e s sensações!

Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 29/06/2010
Código do texto: T2347447