HORTO E HORTÊNSIAS.
Faz tempo não compro um livro de poesia,
Nem sei se precisaria
Porque o que me rodeia
Só me chega envolto nela.
Quintana, meu preferido,
De bolso, pequeno livro,
Serve-me de contemplação!
Venho do Porto
Alegre com o frio acarinhando a alma.
GRAMADO me encheu de verde
Verdades cruas do passado que
A seiva dissimula quando coloco
Na panela minhas desilusões.
Hortênsias me saúdam na estrada
Num sutil adeus ao forasteiro.
Paciência
Paciência
Recife tem horto
Aqui tem as hrtênsias.