EU E AS FLORES.

Admiro

E enterneço-me

Ao observar a beleza

E a simplicidade da vida,

A todo o momento concentro-me

No emprego de aproveitar

Os recursos nela disponíveis.

No equilíbrio da majestosa natureza

A energia que mantém ativo meu ser

E sem cessar auxilio amorosamente

A quem minha confiança venha merecer.

Extasio-me com a naturalidade

E o encanto sempre renovado

Que vislumbro em todas as flores

E em suas pétalas macias,

Coloridas e aveludadas,

Deposito um beijo cálido,

E a todas elas eu comparo

Com a extrema sensibilidade

E fragilidade de certos amores.

É de meu temperamento a suavidade,

Onde de nada eu faço distinção

E em primeira instância,

Ofereço meus préstimos

Com carinho e afeição.

Procuro não me prender

E não dar ouvidos a futilidades,

Vivo de conquistas adquiridas

E desfruto-as em sua totalidade,

Declaro-me cúmplice deste meu Eu

E entrego-me dignamente

Na mais completa fidelidade...

Elio Moreira
Enviado por Elio Moreira em 29/05/2010
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