R
ecanto
ecanto
das
L
etras
etras
PEREGRINA DO DESTINO
Correstes para os braços da saudade
Sem nada pensar abraçastes a solidão
Fugistes da tal chamada felicidade
Que encontrava-se ao alcance da mão.
Tornou-se uma peregrina do destino
A colher das trilhas das incertezas
Ferindo o coração de certo menino
Já acostumado a certas surpresas
Aquelas que se tratam do coração
Um ferimento sem sangue ou corte
Um conjunto de ilusão e decepção
Que por certo me conduzirá a morte