Fim do Mundo?
Eu sei, que o que está acontecendo,
Tudo desmoronando,
A política naufragando,
A verdadeira face do país, aparecendo,
Apesar e por cima dos impagáveis,
Além de, incontestavelmente inaceitáveis,
Discursos presidenciais,
Todos abismais,
De tão mentirosos
E ardilosos...
Por sobre isso tudo,
Tem-se a impressão de fim de mundo.
Os pessimistas mal amados de plantão,
Desprovidos dos benefícios da paixão,
Enchem o peito,
Sacodem o leito,
Levantam os braços,
Apertam o passo
Para anunciar o juízo final,
De forma irrefutável e cabal,
Com ares de condenação,
Para quem viveu pelo coração.
Agressivamente!
Ostensivamente,
Para quem viveu a vida de forma visceral.
Para quem não teve medo de se entregar
E, sorveu os melhores néctares, os melhores sabores,
Guiado, exclusivamente por seus clamores.
Uma espécie de vingança,
Que demonstra a ausência evidente de temperança.
Penduram-se na balança,
Para destruir toda e qualquer esperança,
Por nunca terem se entendido.
Por nunca terem, literalmente sentido
O bom da existência,
O fio dourado da pertinência...
Sinto desapontá-los, todos.
Tolos!
Esqueceram-se, que o fim,
Tenho isso como certo, em mim,
Nada mais é, do que o princípio do novo,
Da grande virada,
Tão esperada...
Que há de ser esplêndida para o povo.
A definitiva tomada de consciência,
Que alterará, para sempre, a consistência
Da humanidade,
Que ascenderá à luminosidade.