Alma de sambista
Alma de sambista
Marcos Moreno / Ibitinga
De tanto sambar na avenida
os meus pés ficaram em feridas
quase que não conseguia caminhar
Mesmo assim acho que valeu a pena
pois a beleza daquela morena
não permitia eu pensar em parar
Muitas horas eu fiquei sambando
a empolgação acabou me levando
nem se quer eu vi o tempo passar
Quando o sol anunciou o novo dia
silenciava o som da bateria
já era hora do sambista regressar
E só se ouvia as batidas do coração
eu caminhava com os sapatos nas mãos
a alegria nem dava para disfarçar
E com a certeza do dever cumprido
olhei pro céu e disse agradecido
obrigado Senhor por eu poder sambar.
Alma de sambista
Marcos Moreno / Ibitinga