Alma de sambista

Alma de sambista

Marcos Moreno / Ibitinga

De tanto sambar na avenida

os meus pés ficaram em feridas

quase que não conseguia caminhar

Mesmo assim acho que valeu a pena

pois a beleza daquela morena

não permitia eu pensar em parar

Muitas horas eu fiquei sambando

a empolgação acabou me levando

nem se quer eu vi o tempo passar

Quando o sol anunciou o novo dia

silenciava o som da bateria

já era hora do sambista regressar

E só se ouvia as batidas do coração

eu caminhava com os sapatos nas mãos

a alegria nem dava para disfarçar

E com a certeza do dever cumprido

olhei pro céu e disse agradecido

obrigado Senhor por eu poder sambar.

Alma de sambista

Marcos Moreno / Ibitinga

Marcos Moreno Ibitinga
Enviado por Marcos Moreno Ibitinga em 06/05/2010
Código do texto: T2241592
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