O bom malandro...
Eu sou malandro encardido, mandingueiro
La no terreiro, eu despachei o Cramulhão
Faço duelo, Capoeira, sou guerreiro
Não tenho medo de enfrentar assombração.
Mas quando chego estropiado do trabalho
Na esperança de um pouco de atenção
Encontro a nega aboletada no soalho
Enfeitiçada em frente à televisão.
Eu só queria uma casinha lá na praia
Rabo de saia, uma rede e um violão
A lua cheia, uma “branquinha”, uma gandaia
O que é da vida se não for pra distração?