O astro rei
Sol que caminha no horizonte,
teus raios brilham mais que o ouro.
Quando despontas os olhares se voltam para ti.
Na tua nudez, admiram tua majestade.
Sol te fizestes alegre ao percorrer o infinito.
Sol que marca a claridade e a escuridão,
que enxuga a terra e faz crescer as matas.
Com tua beleza incompreendida,
os homens se maldizem diante de ti.
Sol que marca as horas do nascente ao poente,
é linda a tua trajetória, como o passeio da rainha.
Sol que dispõe lugar para a chuva e a tempestade,
que assiste em silêncio a guerra e a paz.
Sol que se transforma em milagre e aquece a Terra,
perseverante, puro e sem mancha.
Sol que é sempre o mesmo desde o dia da criação.
Sol que alcança o fim dos tempos,
feito de amor por mãos santas.
Sol que demonstra a sabedoria do eterno criador.
Sol, ninguém pode avaliar a tua intensidade.
Sol, subordinado ao criador.
Sol, de ti fiz a minha poesia.
Sol, com a tua luz os pássaros e as cigarras
entoam hinos.
Sol das quatro estações do ano.
Sol quem diria a tua grandeza tão distante daqui,
maior que o alcance dos meus olhos.
Sol que ao te ver rendo a minha homenagem.
Sol que me aponta o rumo para vida futura,
que mostra onde mora o amor.
Sol da cor do metal mais precioso,
resplandecente e majestoso.