Destreza

Pode apertar!

Pode continuar apertando!

Não arredo pé da incomparável companhia

Da alegria.

Sei, que tudo está se encaminhando definitivamente,

Positivamente,

Para o seu devido lugar.

Sinto isso no ar...

Ao contrário de todas as conturbadas evidências,

Acredito piamente, no poder da minha luminescência.

Não me importo mais com as incompreensões,

Com as desilusões,

Com os famigerados julgamentos,

Onipotentemente desprovidos de cabimento...

Por alguns instantes pensei,

Realmente acreditei,

Que poderia contar com as pessoas,

Aquelas, que se autoproclamam BOAS...

Ah! Quanta ingenuidade!

Um deslize e tanto, na minha idade...

Mas, não tem mais a menor importância.

Outros fatores têm muito mais relevância...

Estou mesmo determinado,

A permanecer no meu céu estrelado.

Até porque, é o único lugar

Em que posso respirar.

Aqui, as estrelas multiplicam-se!

Os encantados agitam-se,

Sempre que a alma exige que eu escreva,

Que eu transpareça...

A consciência expande-se e conclama,

Em forma de poesia que aclama.

Aqui guardo os amigos, os afetos,

O “juízo”,

O verdadeiro sentido,

De se caminhar sobre o abismo,

A vida inteira,

Com a destreza de uma infantil brincadeira...

Inocente!

Sob seus próprios princípios, coerente.

Plena de alegria,

Gerada impunemente, pela harmonia,

De quem sempre quis servir

E semear o mais sincero sorrir...

De quem vive apaixonado pelo mar,

Orientado pela serra,

Juntamente com a terra...

Acompanhado pela mata

Cuja perfeição, arrebata!

De quem, o Amor fez decolar...

Para habitar

O ar,

Alternando entre pairar

E voar!

Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 12/04/2010
Código do texto: T2191636