A alegria
Profusão desordenada do instinto,
Ilude o raciocínio quando a tristeza sucumbe,
És entre as entidade a que se incumbe
De anestesiar o desalento que sinto.
Tu convertes o homem insensível
Num nobre de altruísmo extasiante,
E faz do humano por um instante
Um ser iluminado e incoercível.
Catalisadora dos anseios afetivos,
Traz vigor nos momentos exaustivos,
Nos cegando frente as desgraças.
Às vezes um alheamento da realidade,
Em outros um momento de vaidade,
Para nos lembrar das nossas graças.