A alegria

Profusão desordenada do instinto,

Ilude o raciocínio quando a tristeza sucumbe,

És entre as entidade a que se incumbe

De anestesiar o desalento que sinto.

Tu convertes o homem insensível

Num nobre de altruísmo extasiante,

E faz do humano por um instante

Um ser iluminado e incoercível.

Catalisadora dos anseios afetivos,

Traz vigor nos momentos exaustivos,

Nos cegando frente as desgraças.

Às vezes um alheamento da realidade,

Em outros um momento de vaidade,

Para nos lembrar das nossas graças.

Marcos Paulo Silva
Enviado por Marcos Paulo Silva em 26/03/2010
Código do texto: T2160878
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