POEMETOS (2)
I
Manhã
acordar o passarinho...
ninguém sabe mais que eu
- acordar o passarinho – uma forma
de não sentir-me sozinho.
II
Tarde
das horas;
basta querer o instante luz
esplendor humilde que o pássaro traduz.
III
Um quarto inefávelmente
um intenso amor
vulto da Deusa que abraça o oceano
- o sangue estampado no pano.
I
Manhã
acordar o passarinho...
ninguém sabe mais que eu
- acordar o passarinho – uma forma
de não sentir-me sozinho.
II
Tarde
das horas;
basta querer o instante luz
esplendor humilde que o pássaro traduz.
III
Um quarto inefávelmente
um intenso amor
vulto da Deusa que abraça o oceano
- o sangue estampado no pano.