POEMETOS (2)




I

Manhã
acordar o passarinho...
ninguém sabe mais que eu
- acordar o passarinho – uma forma
de não sentir-me sozinho.

II

Tarde
das horas;
basta querer o instante luz
esplendor humilde que o pássaro traduz.

III

Um quarto inefávelmente
um intenso amor
vulto da Deusa que abraça o oceano
- o sangue estampado no pano.
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 26/03/2010
Código do texto: T2159865
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