Convicção

Que me perdoem os amantes da tristeza e da nostalgia,

Mas, eu me inspiro mesmo, é na alegria,

Na luz do dia!

Não gosto de ter a companhia do sofrimento.

Detesto: tanto sofrer,

Quanto ver outro se abater.

Tenho sérias dúvidas, quanto a essa forma de crescimento.

Eu me sinto muito mais vivo,

Mais intuitivo,

Mais ativo

E, principalmente mais produtivo,

Quanto estou no colo da tranquilidade,

Sendo embalado por ondas de felicidade...

Alvas,

Calmas,

Relevantes,

Até instigantes...

Tenho a convicção de que, quando estou bem,

Estou conectado com o melhor do além...

Vem-me aquela sensação de lar,

Parece até que fica mais interessante respirar...

O tédio desaparece,

A revolta se esquece...

Evaporam todas as carências,

Na presença dessa superior cadência.

É uma consequência

Do trabalho com a consciência,

De quem sempre contestou o estabelecido,

Por absoluta falta de sentido.

É enorme o prazer de ver alguém,

Holisticamente bem!

Acredito que é um direito coletivo,

Imperativo,

Que está parcialmente escondido

Pela material ambição,

- Leia-se decepção –

Pior que todas as pragas bíblicas.

Suas estradas, não pavimentadas, são críticas,

Crivadas de cruzes,

Privadas de luzes!

Quando vejo alguém emergir dessa areia movediça,

Penso, simplesmente, que se fez justiça.

A Escola de Samba Tudo Pelo Numerário,

Há de seguir seu itinerário

E deixar livre a pista,

Para o próximo ponto de vista...

Virá com o Grêmio Recreativo Unidos da Harmonia,

A revelação da celestial fidalguia!

Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 24/03/2010
Reeditado em 24/03/2010
Código do texto: T2155868