O voo sem destino

O colibri de delicadas asas,

Ele, maroto na janela,

Fez-me graça...

Mostrando-me que a vida nefasta

não pertence aos que sabem amar.

O bem-te-vi e seu repetido canto,

Guiou-me a um certo caminho,

quando me perdi do trilho,

Estando triste a desatinar.

O jaçana sobrevoando açudes

desse Brasil tão repleto de beleza,

Coloriu seu bico amarelo,

Diante das águas em espetáculo

pérpetuo da natureza a se alimentar.

Aprendi a lição com os pássaros

Em seus cantos líricos,

Lembrando-me de quão áptero,

muitos tem sido...

Pássaros antigos com

seus dons adormecidos...

Sobrevoei diversos caminhos

Visualei horizontes jamais vistos

Vivi e revivi sentimentos lindos

Compartilhei o alimento no seus íntimo

Em viagens sem destino...

Nas asas...

Da poesia!

Que sempre me permite voar.

Fabiana Fernandes Perini
Enviado por Fabiana Fernandes Perini em 12/03/2010
Reeditado em 12/03/2010
Código do texto: T2134827
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