Conto de Felicidade
Eu sou amante dos sonhos
Sou amante da brisa do vento
Eu sou como o proprio tempo
E vou alto neste vôo
...
Ouça o meu canto
Dentro das sombras no teu manto
Eu caminho sem descanso
Sob a luz do luar
...
Em teus sonhos mais profundos
Onde tanto se queria
Sorrir de um modo tão intenso
Em teus sonhos mais profundos
Onde um sorriso valeria tanto assim
Onde a felicidade lhe foi deixada
No batente de sua porta
Apenas esperando...
Para ser encontrada
E sempre almejada
...
Hoje o dia está claro
Quando acorda de seus proprios sonhos
Onde mais uma vez
Não se deixa levar pelo mundo
Onde todos aqueles sorrisos assombram
Hoje mesmo um dia claro
Não há tantos sorrisos
E a tão famosa felicidade
Não está no batente de sua porta
Nem nas janelas de sua casa
...
Eu sou o amante dos sonhos
Estou protegido sob o manto da noite
Eu sou como a brisa do vento
Que vem de longe
Sorrateiro... suave
E fica perto do teu rosto por todo o tempo
Na imensidão da noite
...
E onde quer que o seu caminho o leve
Eu estou sempre lá
Mesmo que nunca perceba
Que sempre sonhe
Que eu vá te esperar no batente de sua porta
Eu ja estou cuidando do seu sono
E percebendo cada sorriso
Em cada ocasião que você não percebeu
Sempre querendo me buscar
E nunca olhando ao seu redor
Mas eu sou paciente
Porem sempre estou aqui ou ali
Agindo como se fosse levado pelo vento
Levado sem destino
Para aquele que me aceitar em suas condições
Dentro de suas portas ou janelas
Ou mesmo dentro de seus palcos
Mesmo quando todas as cortinas se fecharem
E o seu grande espetáculo se for
Dentro da imensidão da noite
...
Eu sou a felicidade que conforta
Que enche os corações de vontade
Que traz coragem
Que traz compaixão
Sou eu que vem com paixão
Que transborda o teu coração
Eu sou sentimento
Mesmo no pesar do teu lamento
E eu permaneço até mesmo
Quando todas as outras luzes se apagarem.