SUAVE DELEITE
Ó, águas claras
Que em ritmos indomáveis
Mata as sedes
E penetra o silêncio
E lá fundo bem fundo
Através do espelho – ardor
O teu líquido
Alimente os peixes
As aves
E mais além
A mitológica-flor
Ó, águas claras
Que em olhos viventes
Bebes a minha insensatez
E penetra a solidão
E lá intimo bem íntimo
Através da luz – maior
O teu afluente insaciável
Vise a colheita
A fuga dos astros
O imensurável amor
Ó, águas claras
Que o teu céu paciente
Sobrevoe a minha órbita infinita
E lá ida – e volta
Repousas o teu branco sangue
No alvo certo da minha mente
Maturar o canto
No espaço aberto
Do meu inconsciente
Águas claras
Fazes-te em mim
O Esplendor do amanhecer
Imensamente.
Ó, águas claras
Que em ritmos indomáveis
Mata as sedes
E penetra o silêncio
E lá fundo bem fundo
Através do espelho – ardor
O teu líquido
Alimente os peixes
As aves
E mais além
A mitológica-flor
Ó, águas claras
Que em olhos viventes
Bebes a minha insensatez
E penetra a solidão
E lá intimo bem íntimo
Através da luz – maior
O teu afluente insaciável
Vise a colheita
A fuga dos astros
O imensurável amor
Ó, águas claras
Que o teu céu paciente
Sobrevoe a minha órbita infinita
E lá ida – e volta
Repousas o teu branco sangue
No alvo certo da minha mente
Maturar o canto
No espaço aberto
Do meu inconsciente
Águas claras
Fazes-te em mim
O Esplendor do amanhecer
Imensamente.