Poema para Marcelinhos
Nunca desanime
jamais cometa este crime
Não esmoreça
o corpo segue a cabeça
Se doerem os seus pés
sobrevoe o caminho, asa através
Quando for útil, peça ajuda
e retribua, de alma desnuda
Se alguém o machucar, como um vândalo,
perfume o machado que o fere, como o sândalo
Viver não é um segredo
é uma caixa de brinquedo
Ganha quem brincar mais
em alto mar, no céu e no cais
Nunca perca a esperança:
a música não acaba. E lá vem outra dança...