AS CORES COMO AS VEJO
O verde não cansa,
Ele é esperança.
Ele é fé no futuro,
Não é fruto maduro.
O azul é bonito,
Ninguém fica aflito.
Ele é água que mata sede,
E de peixes que vêem na rede.
O amarelo é luz.
Que sempre nos conduz.
Cor dos frutos bons de comer,
Cor da luz de se ver.
O preto é feio, é escuridão.
É sempre cor da aflição.
É preta sempre a noite fria.
O preto nos enche de nostalgia.
Luiz Pimenta