A ARTE DA POESIA

Às vezes, levo a vida,

Como tem que ser levada,

Sem desespero, sem lamúria,

E, tampouco, com muita luxúria;

Numa simples prosa,

Desvendo a beleza,

Oculta numa rosa;

No seio da felicidade,

Despendo eternamente,

O olhar cândido da seriedade;

Brinco assentando,

As palavras rimando,

Numa estrofe as articulando;

Meu prazer é escrever,

Dentre outros,

Que não me comprometo a lhe dizer;

Sonhava em cantar,

Para viajar pelo mundo,

Conquistando à todos,

Com a arte de se gritar;

Mas não foi a música,

Muito menos a valsa,

Que me despertou,

O doce sabor da salsa,

Com que uso nas palavras!

Lalina
Enviado por Lalina em 20/12/2009
Código do texto: T1987671
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