A HORA DA POESIA








Esqueças que todas as coisas
Estão indiferentes – estão famintas...

Deixas que todas as coisas
Tornem-se visíveis

Deixas que todas as coisas
Sejam transparentes

Deixas que todas as coisas
Multiplique-se em milhões de luzes
E que passem:
As nuvens
As chuvas
Os ventos

Deixas que tudo frutifique
Na paisagem edificante da poesia

- não olhas o tempo que passou
Tudo está contaminado – agora é
A vez da poesia.

Poesia sempre...


ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 10/12/2009
Código do texto: T1970250
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.