Jardineiro

Depois que você pega o hábito de zelar

Pelo interior jardim,

Isso se torna um prazer sem fim,

Difícil de comparar ou igualar...

Revirar o solo da alma com a pá da sinceridade,

Adubar a terra com sensibilidade,

Plantar sementes de poesia,

Aguar com harmonia...

Esperar brotar,

Com o incentivo da luz solar,

Cada galho um verso,

Um universo impresso...

Incrementar com arte,

Aquela específica, que lhe cabe.

Música adequada,

Inspirando a passarada...

Respirar profundamente,

Expulsando o lixo da mente.

Dar boas risadas,

Das próprias trapalhadas...

Fazer questão absoluta,

Da companhia da alegria.

Ela corrige a postura

E atrai empatia...

Quando o botão aparecer,

Anunciando o florescer,

É chegado o momento de escrever,

Para, finalmente oferecer...

Compartilhar a dádiva,

Com as palmas ávidas...

Com quem se interessar,

Por esse sincero despertar...

Repleto de contravenções,

De contradições,

De contrações,

De convulsões...

Com todas as suas conclusões

E suas claras boas intenções.

Mas, repleto de inacreditáveis sensações,

De inesquecíveis emoções!

Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 10/12/2009
Código do texto: T1970161