Juntos, ao Incerto!

É bem verdade que eu, tenho me esforçado,

Para ser atencioso e delicado,

Porque é assim, penso eu, que se tem que ser.

É assim que se consegue qualidade para o viver.

Em paz com todos,

Respeitando a todos!

Essa fórmula que não tem como dar errado,

É certo e seguro, o seu bom resultado.

Mas, a quantidade de carinho que eu tenho recebido,

A qualidade da afeição que eu tenho sentido,

É de arrepiar...

É de profundamente emocionar...

Em todos os fatos,

Por todos os lados,

O que chega a mim,

É um bem sem fim.

Precisei chegar à maturidade,

Para assimilar com espontaneidade,

Que é minha a obrigação de oferecer primeiro.

De tomar à iniciativa de me entregar por inteiro.

Com cada um,

Um a um,

Todos os dias,

Dia a dia.

Confesso que é uma tarefa tremendamente prazerosa.

A alma se expande, sentindo-se generosa.

É muito bom estar disposto a ouvir o outro,

Ajudar a fazer voltar o sorriso ao rosto.

O retorno, ou mesmo, o resultado,

Além de ser imediato,

É um sentimento de realização, inesquecível.

Prova que fazer a diferença,

Além de obrigação

De cada cidadão,

É possível.

Talvez, seja por aí, o caminho para um melhor futuro,

Sem a absurda necessidade dos castradores muros.

Com as pessoas se ajudando,

Com as mãos se entrelaçando,

De peito aberto,

Todas misturadas,

Irmanadas,

Caminhando juntas... pelo incerto!

Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 08/12/2009
Reeditado em 08/12/2009
Código do texto: T1966363