Alacridade.

Um filme inspirou-me essas palavras.

Colóquios tais que não queriam sair.

Ao menos não como parvas

E sim como um simbólico mártir.

Que aos seus encanta pelos discursos

De suas experiências pelo mundo

Conduzido pelo seu próprio impulso

E é por isso que escrevo e me fundo

Às minhas sensações exultantes

Desses momentos marcantes.

Percepções incrustadas, cravejadas e lapidadas

Sobre o meu ser e o objeto de minha felicidade.

Artigo esse que me causa dualidade.

Entre as memórias, alentos e risadas.

Ela surgiu se foi e por algum motivo voltou

Para meus braços meus lamentos e imperfeições

Comecei a perceber que iria até para Moscou

Para animar seu coração contra inundações.

Foi justamente quando notei essa sensação

Que resolvi ligar para ela e dizer

O quanto ela me faz lembrar a perfeição

Não essa dos dicionários a se ler

Mas de um tipo novo do qual gosto mais

Que retrata as os defeitos como normais

E o encantamento através da delicadeza

Que reunida com a beleza

Transforma o profano em sagrado

E a miséria em pura riqueza

Não falo como cavaleiro romântico

Das cruzadas medievais

Mas como homem contemporâneo

E com problemas atuais

E também não clamo o amor

Dos folhetins enfadonhos

E sim de alguém especial

Que encontrei em meio a estranhos.

Talvez não fiquemos eternamente juntos

Como a literatura canta em seus versos.

Porem enquanto estivermos consuntos

Nesta alacridade estaremos imersos.