ALEGRIA
No Alentejo nas docas,
Olho o Cristo Rei.
Vejo a gaivota passar,
Sinto o rodar na ponte,
O paquete a largar.
No Alentejo nas Docas,
Alimento o estômago,
O espírito a alma.
Vejo a água luzidia,
O sol a beijar-me o rosto,
A lua a sorrir para mim.
Sou embalado pelo vento,
Com a alegria no pensamento.
Ao ver a canoa partir,
No Alentejo nas docas.