QUANDO O DIA AMANHECEU

(Sócrates Di Lima)

Quando o dia amanheceu eu a vi,

Você está ali, sorridente.,

Um olhar alegre de bem-te-vi,

Você estava na minha mente.

Lembrei-me de uma tarde chuvosa,

Também, que dançamos sob a chuva fria.,

Ah! Que tarde maravilhosa,

Quase sem fôlego a gente ria.

Quando o dia amanheceu,

Parecia que tinha vindo de um sonho real.,

Na verdade, foi a saudade que adormeceu,

E acordou no meu sonho de forma natural.

Sem que eu me desse conta,

Senti um riso esboçar no rosto.,

Minha alma feliz aponta,

Para um coração sem desgosto.

Lembrei-me de um fato incomum,

Sobrenatural que o seu olhar pode deparar.,

Dois “B”s, você os reencontrou, um a um,

Era a premonição do reencontro, para jamais se separar.

Um “B” de um pingente lindo e especial.,

O Outro “B”, que havia dito um não e sem razão.,

Fui Eu, o “B” que de forma irracional,

Quase perdeu o contato do seu coração.

Eu me lembro você ainda assustada,

Sem querer entender.,

Uma premonição de uma pessoa amada,

Que fez os dois “B”s de forma natural reaparecer.

Amanheceu o dia e eu me alegrei,

Havia no meu coração mais que a felicidade.,

Um tom da rosa flor que no seu coração deixei,

E que a cada minuto, Basilissa, me traz tamanha saudade.

Agora minha alma leve e feliz,

Tem a certeza de que a sua também está pelo que aconteceu.,

Não importa o que passou, nem o que fiz,

O que importa é que um novo dia amanheceu.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 09/11/2009
Reeditado em 16/08/2010
Código do texto: T1913582
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