CANTO AO MAR (II)
Canto o mar
Nuvens sutis
No purpúreo horizonte
Na raiz do canto
Há um cristal que os olhos
Fitam
E com as mãos em sangue
Devoram os grãos vivos
Pedras tão ácidas
Pedras tão fortes
Pedras que jorram luz
E nunca se calam.
Canto o mar
Nuvens sutis
No purpúreo horizonte
Na raiz do canto
Há um cristal que os olhos
Fitam
E com as mãos em sangue
Devoram os grãos vivos
Pedras tão ácidas
Pedras tão fortes
Pedras que jorram luz
E nunca se calam.