Ciclos
de Edson Gonçalves Ferreira
para Susana Custódio, Malubarni, Celina Figueiredo,
Marta Tavares, Sônia Ortega, Isabel Silvestre, Fernanda
Araújo, Claraluna, Zélia Nicolodi, Zé Albano, Kathleen
Lessa, Henricabilio, Dulce Leal, Susana Gripp,
minha família e amigos e leitores
do Recanto das Letras
I
Fui bebê
Tornei-me criança
Aprendi as delícias de brincar com as coisas mais singelas
Qualquer caroço de manga virava papai Noel
Todas carícias eram puras
E, até hoje, me lembro dos doces afagos de minha mãe
Das palavras francas de meu pai
Da ternura das tias e dos primos
E da poesia do brincar, no fundo do quintal,
à sombra das mangueiras
Sentindo o perfume das rosas, margaridas,
cravos do jardim materno...
]
II
Ser humano floresce
Independentemente do tempo
Esse passa inexorável
Virei adolescente
Aprendi as outras noções da palavra amor
Fiquei protegido pela castidade por ser seminarista
E, dentro da clausura, aprendi que todos somos iguais
Pequeninos pardais diante do incomensurável amor de Deus,
O Senhor, nosso Pai....
III
De novo, o tempo a viola roseira virou
E me tormei um jovem adulto
E floresci como ser humano
Sempre estudando e sabendo que conhecimento não ocupa espaço
Comecei a experimentar o gosto mais profundo pelas letras
Ciente de que elas podem eternizar o nosso passar por essa vida
Vida, essa breve canção apaixonada
Quando orquestrada pelas cordas de nossa alma
Vibra tanto até ao ponto de comover até Deus....
IV
Olhando, altaneiro, o tempo que passa
Contemplo, hoje, o adulto que sou
Nunca serei um velho
Melhor idade é ter a juventude do amor
A força para o eu te amo
E mesmo quando a brisa passar por mim
E eu estiver longe do alcance das mãos
Tenham a certeza de que continuo jovem
Noutra esfera onde paira perfume de jasmim e de rosas...
V
Neste momento, feliz
Correndo com o Menino feito criança peralta
Cheia de amor e de esperança, relembro
Fui bebê
Tornei-me criança
Virei adolescente
Transformei-me em jovem
E, hoje, floresço como ser humano
Até renascer de novo no colo grande de Deus, Nosso Pai.
Divinópolis, 28.10.09
de Edson Gonçalves Ferreira
para Susana Custódio, Malubarni, Celina Figueiredo,
Marta Tavares, Sônia Ortega, Isabel Silvestre, Fernanda
Araújo, Claraluna, Zélia Nicolodi, Zé Albano, Kathleen
Lessa, Henricabilio, Dulce Leal, Susana Gripp,
minha família e amigos e leitores
do Recanto das Letras
I
Fui bebê
Tornei-me criança
Aprendi as delícias de brincar com as coisas mais singelas
Qualquer caroço de manga virava papai Noel
Todas carícias eram puras
E, até hoje, me lembro dos doces afagos de minha mãe
Das palavras francas de meu pai
Da ternura das tias e dos primos
E da poesia do brincar, no fundo do quintal,
à sombra das mangueiras
Sentindo o perfume das rosas, margaridas,
cravos do jardim materno...
]
II
Ser humano floresce
Independentemente do tempo
Esse passa inexorável
Virei adolescente
Aprendi as outras noções da palavra amor
Fiquei protegido pela castidade por ser seminarista
E, dentro da clausura, aprendi que todos somos iguais
Pequeninos pardais diante do incomensurável amor de Deus,
O Senhor, nosso Pai....
III
De novo, o tempo a viola roseira virou
E me tormei um jovem adulto
E floresci como ser humano
Sempre estudando e sabendo que conhecimento não ocupa espaço
Comecei a experimentar o gosto mais profundo pelas letras
Ciente de que elas podem eternizar o nosso passar por essa vida
Vida, essa breve canção apaixonada
Quando orquestrada pelas cordas de nossa alma
Vibra tanto até ao ponto de comover até Deus....
IV
Olhando, altaneiro, o tempo que passa
Contemplo, hoje, o adulto que sou
Nunca serei um velho
Melhor idade é ter a juventude do amor
A força para o eu te amo
E mesmo quando a brisa passar por mim
E eu estiver longe do alcance das mãos
Tenham a certeza de que continuo jovem
Noutra esfera onde paira perfume de jasmim e de rosas...
V
Neste momento, feliz
Correndo com o Menino feito criança peralta
Cheia de amor e de esperança, relembro
Fui bebê
Tornei-me criança
Virei adolescente
Transformei-me em jovem
E, hoje, floresço como ser humano
Até renascer de novo no colo grande de Deus, Nosso Pai.
Divinópolis, 28.10.09