Prosinha, do nada não.
Prosinha, do nada não.
Encontrei o meu amor em uma viagem que fiz a lua. Sim! É uma destas viagens, que fazemos sem sair da rua. E se me permite dizer, eu diria que foi um passeio astral “quase” real. E é a verdade, nua e crua.
Caminhando, caminhando... Como sempre, sempre com pressa de chegar.
Num canto da curva do caminho, avistei uma mulher sentada, ditando e sorrindo, na escada da entrada de uma velha oca, ensinando o bê-á-bá a matemática e o quiçá, para dois indiozinhos, que queriam fugir de lá e na cidade vim morar e ensinar, o caminho que leva á lua, que é exatamente este lugar, que por modo de uma jura, para vocês não poderei contar.
Olha! A mulher que ensinava é meu amor, os indiozinhos meus filhos, que querem ser doutores. E a lua? Ah, a lua é a inspiração de todas essas cores! Em que monto os meus quadros e passo a pintar.
...........” Catarino Salvador “.