R
ecanto
ecanto
das
L
etras
etras
UMA BRISA
Na frieza do teu olhar
Senti a luz do luar.
Nas estrelas do firmamento
a certeza do tormento.
Despido de sentimentos
Me interiorizei
Na alma da criança
a minha insignificância.
Não sou o mar
onde os rios desaguam.
Não sou do céu
o manto azul
do teu véu...
Não sou os alisios
que te acompanham
no teu velejar.
Sou a tempestade
no ar ou no mar....
Sou a tormenta
do meu naufragar....
Sou o céu sem estrelas
que não mostra a direção....
Sou a noite desprovida de luar,
que no seu gotejar sereno
se fazem de gotas de veneno....
Pejorativamente podem me chamar
de UMA BRISA....
Rs t,,,,,
São Gonçalo 25 de outubro de 2009 19:33 hs