Sempre Poesia

Joguei fora todas as minhas fantasias,

Decidi viver de realidade,

Despi-me de covardias,

Agora sou amante da verdade,

Estou de volta, cheia de magias,

Abandonei a poesia, por não ter o que dizer,

Adotei-a novamente, e dela vou viver, vou respirar,

Nem que por momentos me falte ar,

Nem que por instantes esqueça de verdade o que é amar.

Nem que a amargura me cerque e duras palavras me lancem ao mar de lágrimas,

Mais mesmo que de mim riam, e que zombem de minhas lástimas.

È de poesias que vou viver.

Misturarei minhas emoções pensamentos e sonhos,

Farei de mim fabrica de encantos,

Se não servir pra inspirar poetas,

Servira pra mostrar que a vida de nada presta,

Sem a magia das palavras.

Sem se ter portas abertas

Eu sem a poesia

Sou como obra inacabada,

Não domino as rimas as técnicas,

Mais por elas sou dominada.

E tudo flui naturalmente...

E o que me inspirara

Será certeza de ser amada

Quero tomar dose de “Pessoa” de “Lucinda”,

Quero ir mais longe ainda

Quero me “Cecília Meirelizar”,

Quero ter o dom de poetar.

Anna Lima

Anna Lima
Enviado por Anna Lima em 20/10/2009
Reeditado em 26/09/2018
Código do texto: T1876877
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