Sempre Poesia
Joguei fora todas as minhas fantasias,
Decidi viver de realidade,
Despi-me de covardias,
Agora sou amante da verdade,
Estou de volta, cheia de magias,
Abandonei a poesia, por não ter o que dizer,
Adotei-a novamente, e dela vou viver, vou respirar,
Nem que por momentos me falte ar,
Nem que por instantes esqueça de verdade o que é amar.
Nem que a amargura me cerque e duras palavras me lancem ao mar de lágrimas,
Mais mesmo que de mim riam, e que zombem de minhas lástimas.
È de poesias que vou viver.
Misturarei minhas emoções pensamentos e sonhos,
Farei de mim fabrica de encantos,
Se não servir pra inspirar poetas,
Servira pra mostrar que a vida de nada presta,
Sem a magia das palavras.
Sem se ter portas abertas
Eu sem a poesia
Sou como obra inacabada,
Não domino as rimas as técnicas,
Mais por elas sou dominada.
E tudo flui naturalmente...
E o que me inspirara
Será certeza de ser amada
Quero tomar dose de “Pessoa” de “Lucinda”,
Quero ir mais longe ainda
Quero me “Cecília Meirelizar”,
Quero ter o dom de poetar.
Anna Lima