R
ecanto
ecanto
das
L
etras
etras
EMBARGOS E AFAGOS
Moça que mais parecia branca de neve.
Quero que saiba com todo respeito
antes que o pássaro negro me leve
sempre guardar-te-ei no meu peito.
Águias , gaivotas fênix sempre a voar
ursos e sonhos na solidão a hibernar.
Hoje surdo mudo ao tempo contar
vivendo do que se um dia ouviu falar.
Preciso tanto aprender a viver só
bem mais só que já aprendi a viver.
Nesta sensibilidade reduzo-me a pó,
você não me ensinou a te esquecer.
Nem tudo são flores nos caminhos
modestamente estarei escrevendo
rabiscos a calamos ou quiçá espinhos,
jardins de flores de Lírios sendo
Hoje este dia não deveria existir
E me pergunto. Por que estou aqui ?
Uma luva de pelica estou a sentir
dedos na face de quem sorriu por ti.
Rs trigueiros
Macaé 20 de Outubro de 2009 11:21 hs