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      ecanto
        
                das
                  
                    L 
                        etras
                         
 

 

 

 


LABIRINTOS DOS CAIXÕES

Hoje eu quero é morrer
tenho tão pouco a dizer,
o sonho acabou a língua afiou
o coração se cortou,minhas lagrimas avermelhou
meus olhos sangrou você não os enxugou
nem de pouco comentou.
Está tudo mudado eu sonho acordado
o que está dormido, foi tudo esquecido.
Assim é o amor!
Uns se vão outros vem, não interessa o ferir quem,
isso é que é amar, se você está a sorrir,
eu estou a chorar, talvez se eu partir
você venha a chorar.
Eu terei sorte se na minha morte
você ao meu lado  não se encoste.
Perdão !
Eu nem a conhecia de nome
ele agora eu o sei e em até poesia já os declinei.
Pelo tudo que passei, mulher agora tem nome.
E se um dia vier será a eterna companheira,
seu nome se chama morte !
Se um dia vier
a negra morte
sem preconceitos
levar-me pelos frios
sem arripios caminhos do fim.
Quem dera eu apenas uma pessoa
não ser jogada numa cova escura
que tanto me apavora.
Quando ela,em seu tenebroso manto ,
vier buscar-me que me  encontre a sua espera.
¨Mas que nunca me leve assim!
nunca morrer assim!¨
Sem deixar mais um pouco de mim.
 
 
Inspirada na Poesia
 
 
 
 
SE UM DIA
de Ivone Macieski