CAVALO ALADO








Vi na madrugada

o teu gesto mover-se

em galopes de prata.



Galopantes galopes

nos ares finos.



Grãos de cristal na cauda

alada do animal.


Um jardim – um vago retrato

do ancestral.



Mistérios – asas do tempo.


Alta noite, diante do oceano em

silêncio – senta-se o animal.



ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 17/10/2009
Código do texto: T1871074
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