NO BALANÇO DO MAR
No frio das madrugadas os arrepios
sinto falta do calor ao meu corpo,
a lua exuberante ao nosso dispor
reverenciando o que será amor.
Os alísios acariciam as nossas faces
teus olhos irradiam mais que o luar
no risinho dos teus lábios os disfarces
assim nos tocam os dedos da saudade.
Dedilham mudos acordes o coração
nas areias sombras tentam imitar
eterna guerra do rochedo e o mar
e assim o amor se faz por balançar.
Rs trigueiros.
Rio das Ostras 05 de Outubro 2009 11: 55 hs