CANTO DIVINAL





Eu canto canto...

Canções nunca por

Ninguém cantada.



Minhas canções

São obras divinas,

E têm a cor de um beijo

Que percorre a pele nua.



Eu canto canto...

Poesia que ninguém vive,

E são como rosas desabrochadas

Nas noites brandas.



Noites que o amor sobrevive

Em minhas mãos estremecidas e fortes.




Eu canto canto...

E cada canção é

Um segredo desnudado.




Eu canto

Eu canto – sob a carne nua,

E na navalha o corte.


E um luminar de estrelas

Segue rumo sul ao norte...


ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 03/10/2009
Código do texto: T1845310
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