O fascínio da amizade
Nas relações verdadeiras
A alma navega faceira
Inteira e sem besteiras
Percebe-se o carinho...
Pelos diversos caminhos
Não há pressa... E a gente...
Professa ao amigo contente
Numa linguagem diferente...
Onde a ternura está presente
Por vezes o ciúme atropela
Porque se ama tanto a ela
E pelo sentimento ser sincero
Logo tudo se releva e recomeça!
E como é bom sentir-se amado
Ajuda a carregar o nosso fardo...
Dos vazios, angústias e dores
Que por vezes nos invade
A amizade sente, vem e acode
No trato que tanto nos convêm
Ao te chamar de ‘meu bem’...
Aí a gente cresce e se fortalece
A alegria aparece e tudo aquece
As plantas até percebem e florescem
E o que era frio e vazio... Por perto
Fica quentinho, gostoso e coberto
Pelo calor e o divino manto...
Desse agradável encanto e afeto.
Hildebrando Menezes