Grato

E eu que jurava morrer por tão pouco,

hoje eu vejo que o muito que tinha não era nada meu,

o que tenho

sou eu

você,

nós.

é um pouco de vida que me enche de esperança e orgulho,

e me traz essa vontade de estar caminhando

para lugar nenhum.

Não entendo muito bem dos ventos,

tão pouco de seus segmentos,

suas curvas,

seus sopros,

seus anseios.

Mas sei falar de mim,

de meus dejesos,

de meus sonhos,

do meu amor.

do meu amor ?

será ?

será que sei tanto de mim a ponto de entender meu amor ?

não, não,

ilusão minha,

ja tentei um dia me cegar diante das tentações

e dos meus sentimentos sinceros por alguem,

não morri por pouco.

No entanto,

não me ceguei,

foi porque um belo dia,

abriram meus olhos e mostraram as diversas dimensões,

as diversas emoções

que o vento carrega,

que o vento sopra,

que o vento leva,

e que transforma o mero acaso do sopro de frios constantes,

em uma tempestade de verdades incessantes.

Obrigado Ana Carolina.

Caio Cézar
Enviado por Caio Cézar em 01/10/2009
Código do texto: T1842448
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