LUZ DA POESIA
(1)
Toda noite
A saudade vem como
Uma lua consumida
Diante da folha em branco:
Lua desabrochada, lua e tinta.
Tantas vezes eu vi
A irmã lua virar princesa
Tantas vezes eu vi
O irmão rio
Beber o verão na mesa
Tantas vezes eu vi
O poema circundar a melodia,
E no lúcido papel evaporar
Virar densidade – melancolia.
Tantas vezes eu me rasguei
Por dentro – e mostrei o meu
Sangue – luta das veias na areia
Uma ave voar, e virar velocidade
Um raio de sol, iluminar a cidade
O amor virar eternidade.
(2)
A noite inteira
A poesia germinou luz
Cores do sol – a folha
Que a primavera traduz.
Um ser olhando pela janela...
Cartas de amor – versos lúcidos
Manhã de primavera.
Pensamentos que voaram
E se estenderam na s avenidas
Iluminadas
Arcanjos – fogo aceso – paixão alucinada
Agora;
Noite...
Os continentes se acendem
E o sentimento de quem ama
Aflora-se na calçada
Peixes – cavalos – um pedaço de mim
Que vira trovoada.
(1)
Toda noite
A saudade vem como
Uma lua consumida
Diante da folha em branco:
Lua desabrochada, lua e tinta.
Tantas vezes eu vi
A irmã lua virar princesa
Tantas vezes eu vi
O irmão rio
Beber o verão na mesa
Tantas vezes eu vi
O poema circundar a melodia,
E no lúcido papel evaporar
Virar densidade – melancolia.
Tantas vezes eu me rasguei
Por dentro – e mostrei o meu
Sangue – luta das veias na areia
Uma ave voar, e virar velocidade
Um raio de sol, iluminar a cidade
O amor virar eternidade.
(2)
A noite inteira
A poesia germinou luz
Cores do sol – a folha
Que a primavera traduz.
Um ser olhando pela janela...
Cartas de amor – versos lúcidos
Manhã de primavera.
Pensamentos que voaram
E se estenderam na s avenidas
Iluminadas
Arcanjos – fogo aceso – paixão alucinada
Agora;
Noite...
Os continentes se acendem
E o sentimento de quem ama
Aflora-se na calçada
Peixes – cavalos – um pedaço de mim
Que vira trovoada.