Era meia noite no céu a lua
mas o sol queria muito brilhar,
assim na vida el ninho & la nina
insistente la nina aqui quer estar.
Correntes frias do polos
nuvens negras se formam,
uma tempestade ....
Antes na imaginação,
agora a real visão,
na vida um furacão,
se faz presente ....
Nas asas da poesia preto pássaro
imagem e semelhança a Banshee.
Suas lembranças me alam
ao cálice da saudade,
de vinho tinto minha alma.
Diante o abantesma da morte
abebero meus sentimentos,
abolerecidos e abichornado,
a cálamo eternizo recordações,
e absorvo todos gostos ,
sabores e dissabores.
A beira do rio ou lá no céu
voava nas asas da imaginação.
Agora tanto faz o ensurdecedor
dos bater das asas ou das águas
nas pedras do rio,
ambas me arrancam arrepios.
Se não conseguires dormir
eu também não pela sensação,
Banshee e o pássaro preto
não só em poesia
me puxam pela mão.
Não sei e não tenho
que no coração guardar ...
Nele nada se fará de segredos,
vejo tudo escapar pelos dedos.
Do pássaro preto arranco pena...
A cálamo negro os rabiscos
do meu último dia...
Seria agora um grande pecado
não lhe deixar meu último recado,
que lá no céu não terei absolvição,
julgado pela tua razão.
Assim não se faz,
então aqui jaz.
Rs trigueiros
Rio das Ostras 22 de Setembro de 2009 13:13 hs