TELEFONEMA






Quando a noite cai...

E que o silencio feito

Lâmina se desata

Faca de ponta – bala exata




Uma vida de alegria

Em mim fecunda a pura flora

O telefonema se inicia...



Dentro do meu quarto

Uma voz me vem feito gramofone

Poemas escritos no telefone



Asas de pensamentos – palavras

De juramentos – jubilar sentimento



Quando a noite cai...

Fico feito pirâmides

Cheio de contentamento.



ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 21/09/2009
Código do texto: T1822221
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