A VIDA
A VIDA
Na minha infância, no alvorecer de meus pensamentos.
A vida sublima, destina, direciona, questiona e me faz pensar:
Será que serei feliz?
O destino traz incertezas e desalentos.
No meu ciclo de infantilidade, o tempo me oferece desatinar.
Desatinos de destinação melancólica, bucólica, e trivial
Penso duas vezes, tentando compreender a situação anormal.
É como a roupa que balança ao soprar do vento, do vendaval.
No casulo do mundo marginal, que nos leva a certeza divinal.
A vida sublime par uns, sofrida para outros, marca o destino, bom, cruel, não depende de nós, mas do Pai Celestial.
A acomodação maltrata, desvanece, tornando o matutino
Triste ou alegre, sombrio ou claro, simples ou magistral.
Prefiro vidinha tranqüila, sem preocupações e superstições
Aos lauréis da fama e da glória, que transforma e aniquila.
Pobres humanos, sem scripts, num mundo cheio de lamentações.
Reflexão é destinação passada ao coração que floresce e burila.
Antonio Paiva ROdrigues -Membro da ALOMERCE
Estudante de jornalismo e membro da ACI.