NOBRE CAVALHEIRO

Ela vinha solitária,

já por nada esperava...

Perdera a ilusão, o avião...

nem na janela ficava!

Encontrou-o casualmente

Como uma fotografia,

Ele aceitou-a simplesmente

Sem saber sua biografia...

E a empatia então se deu

Ela com ele se envolveu,

E como ele era solidário,

a amparou, compreendeu...

E aquele doces versos,

Em seus braços recebeu.

Com suas mãos bondosas

Francamente os concebeu!

Para ela ele era a rocha,

Ela para ele, um porto seguro...

E se ele era uma tocha,

Ela não temia o escuro!

E tudo era claridade

Naquele amor tão real...

Havia somente bondade,

E tudo era original!

Ele a via como rainha,

Como musa, virtual...

Para ela ele era um rei,

E seu cetro, angelical!

E então iam seguindo

Ela caminhando atrás,

Ele à frente, pura Luz

O chão de estrelas era a Paz!

Adria Comparini
Enviado por Adria Comparini em 17/09/2009
Reeditado em 15/06/2010
Código do texto: T1815563
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