NOBRE CAVALHEIRO
Ela vinha solitária,
já por nada esperava...
Perdera a ilusão, o avião...
nem na janela ficava!
Encontrou-o casualmente
Como uma fotografia,
Ele aceitou-a simplesmente
Sem saber sua biografia...
E a empatia então se deu
Ela com ele se envolveu,
E como ele era solidário,
a amparou, compreendeu...
E aquele doces versos,
Em seus braços recebeu.
Com suas mãos bondosas
Francamente os concebeu!
Para ela ele era a rocha,
Ela para ele, um porto seguro...
E se ele era uma tocha,
Ela não temia o escuro!
E tudo era claridade
Naquele amor tão real...
Havia somente bondade,
E tudo era original!
Ele a via como rainha,
Como musa, virtual...
Para ela ele era um rei,
E seu cetro, angelical!
E então iam seguindo
Ela caminhando atrás,
Ele à frente, pura Luz
O chão de estrelas era a Paz!